segunda-feira, 15 de abril de 2013

Repúdio ao academicismo que nada fecunda na sociedade

É com tristes pesares e com uma pontinha generosa de decepção, que me posiciono de uma forma ruim ao atual estágio em que chegou o academicismo em nosso tão "maltratado" país. Caso esse que é no mínimo lamentável. Se levarmos em consideração o tempo utilizado pela maior parte dos acadêmicos para a compilação de seus escritos científicos, e até mesmo os estudos científicos que tanto poderiam, na medida do possível, influenciar na criação de uma melhor relação de "respeito para com as diferenças". Ficaríamos profundamente perplexos com o fato de a maior parte dessas produções não terem o menor objetivo de transcender as hermeticamente fechadas "prisões" universitárias.

Mas, como se já não basta-se o fato a pouco citado, também temos por conta do academicismo exacerbado, pouco interesse dos graduandos, mestres e doutores em se envolverem em políticas públicas ou em produções jornalísticas, pelo simples fato de que este tipo de produção não tem uma relação muito estreita com a científico, uma vez que seu objectivo é o de expor fatos ocorridos sem a necessidade de embasamento teórico e o compromisso com uma escrita mais trabalhada (se bem que, nem os cientistas atuais estão escrevendo de uma forma mais trabalhada).

Voltamos á caverna de Platão! Livrei-me das correntes que me prendiam dentro da caverna, vi a luz (o que está acontecendo), e tentei informar os que, assim como eu me encontrava, estavam na caverna do "descaso para com o público e na falta de informação".

Alguns não concordaram com o que eu disse e outros nem se atreverão em pensar algo. Fazer o que? todos só estão interessados no que a banca avaliadora de seus trabalhos, dirá, e o mundo que continue o imenso caos que o é.

Assim como Zaratustra, em uma dada manhã, pude ver de "minha montanha" e na companhia de meus "amigos-animais", o sol que só tinha o sentido de existir se fosse pra iluminar o mundo, tentei iluminar a cabeça dos poucos acadêmicos que lerem estas linhas. como Zaratustra, falharei em minha missão.

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